VULCÃO SAN JOSE 5856 m

descrição

O Vulcão San José é um “clássico” dos Andes Centrais. Surpreende desde o fundo do vale por sua imponente massa pétrea e branca, prefigurando como a cenografia de fundo e barreira natural de fronteira com o território argentinom dominando com seu nome e sua figura o vale do rio Volcán.

 O San José possui uma longa história. Em 1831, houveram muitas tentativas para subi-lo. O naturalista Meyen tentou a subida e teria chegado a perto dos 500 m abaixo do topo. Em 1899, um membro do Turnverein (clube esportivo) chegou aos 5.400 metros e, devido à grande quantidade de neve fresca que havia caído, não foi possível alcançar o topo. A primeira subida ao topo Norte do San José data de 1920, quando Hans Gwinner, membro do DAV Valparaíso, alcançou os 5.740m. Recém em 1931, Otto Pfenniger e Sebastián Krückel, sócios do DAV Santiago, chegam ao topo principal do maciço.

 A rota de aproximação apresenta uma paisagem fascinante através de pequenos riachos e sistemas de vegetação de altura, como o vale de La Engorda, extensa planície onde pastam tranquilos animais que buscam seu alimento no período estival. Também a cada passo se observam imponentes montanhas que cercam o entorno, como o monte El Morado com sua figura esbelta, a técnica e mística parede sul do monte Arenas e o Monte Marmolejo, vizinho imediato do San José. Aos 3.100 m de altura, na ladeira Oeste do vulcão, chega-se ao refúgio Plantat, antiga construção do ano 1937, que tem se mantido no tempo sendo usado como campo base obrigatório para continuar a rota que nos eleva aos setores mais altos. No topo, é possível observar as duas crateras ativas do tipo “coberto” em sua zona superior, com uma fumarola constante que expulsa sopros amarelos, situada imediatamente ao Oeste da montanha, o que nos dá a ideia das enormes forças que atuam no interior do nosso planeta.